O que é regime tributário?
O regime tributário define como uma empresa paga impostos e contribuições ao governo. Escolher o modelo certo é essencial para evitar custos desnecessários e manter o negócio saudável.
Os principais regimes no Brasil são:
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MEI (Microempreendedor Individual)
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Simples Nacional
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Lucro Presumido
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Lucro Real (mais comum em empresas grandes)
Vamos entender as diferenças de forma simples.
MEI: o primeiro passo para formalizar o negócio
O MEI é indicado para quem fatura até R$ 81 mil por ano. Ele permite formalizar o trabalho e pagar uma taxa fixa mensal que inclui INSS, ISS e ICMS.
É ideal para profissionais autônomos, pequenos prestadores de serviços e vendedores individuais. O ponto de atenção é o limite de faturamento: se o negócio crescer, será preciso migrar para outro regime.
Simples Nacional: o queridinho das pequenas empresas
O Simples Nacional unifica vários impostos em uma única guia. Pode ser usado por empresas que faturam até R$ 4,8 milhões anuais.
É simples de administrar e tem alíquotas reduzidas, mas o cálculo varia conforme o tipo de atividade e faturamento acumulado.
Empresas de comércio e serviços em geral se beneficiam do Simples, mas nem sempre é a melhor opção — principalmente se as margens de lucro forem altas ou houver muitos custos dedutíveis.
Lucro Presumido: quando a empresa cresce
O Lucro Presumido é vantajoso para negócios que já ultrapassaram o limite do Simples e têm boa margem de lucro.
Nesse regime, o imposto é calculado com base em uma presunção de lucro definida pelo governo (por exemplo, 8% para comércio e 32% para serviços).
Com uma contabilidade bem feita, é possível ter controle detalhado e pagar apenas o necessário, sem surpresas.
Escolher o regime tributário certo pode representar economia de milhares de reais por ano. Por isso, é essencial contar com o apoio de um contador que avalie as particularidades do seu negócio e indique a melhor opção.